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Sampa (Live 1992)歌词

歌曲名: Sampa (Live 1992)  歌手: Caetano Veloso  所属专辑: 《Circulado Vivo》

介绍:《Sampa (Live 1992)》 是 Caetano Veloso 演唱的歌曲,该歌曲收录在《Circulado Vivo》专辑中,如果您觉得好听的话,就把歌词分享给您的朋友共同聆听,一起支持歌手Caetano Veloso吧!

Sampa (Live 1992)

Alguma coisa acontece no meu cora??o
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida S?o Jo?o
é que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegancia discreta de tuas meninas

Ainda n?o havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradu??o
Alguma coisa acontece no meu cora??o
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida S?o Jo?o

Quando eu te encarei frente a frente n?o vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
é que Narciso acha feio o que n?o é espelho
E à mente apavora o que ainda n?o é mesmo velho
Nada do que n?o era antes quando n?o somos mutantes

E foste um difícil come?o
Afasto o que n?o conhe?o
E quem vende outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso

Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da for?a da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fuma?a que sobe, apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas de campos, espa?os
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva

Pan-Américas de áfricas utópicas, túmulo do samba
Mais possível novo quilombo de Zumbi
E os novos baianos passeiam na tua garoa
E novos baianos te podem curtir numa boa

Sampa (Live 1992)LRC歌词

Alguma coisa acontece no meu cora??o
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida S?o Jo?o
é que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegancia discreta de tuas meninas

Ainda n?o havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradu??o
Alguma coisa acontece no meu cora??o
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida S?o Jo?o

Quando eu te encarei frente a frente n?o vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
é que Narciso acha feio o que n?o é espelho
E à mente apavora o que ainda n?o é mesmo velho
Nada do que n?o era antes quando n?o somos mutantes

E foste um difícil come?o
Afasto o que n?o conhe?o
E quem vende outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso

Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da for?a da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fuma?a que sobe, apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas de campos, espa?os
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva

Pan-Américas de áfricas utópicas, túmulo do samba
Mais possível novo quilombo de Zumbi
E os novos baianos passeiam na tua garoa
E novos baianos te podem curtir numa boa

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